quinta-feira, 26 de abril de 2007

Fora

Pelo andar da carruagem o Campinense não vai nem ficar com a vaga na Copa do Brasil.

É que se Treze e Atlético mantiverem a vantagem e chegarem a final do turno, a vaga ficaria com o Sousa, que tem a melhor pontuação na classificação geral.

Explica-se: Treze ou Atlético decidiriam o campeonato contra o Nacional.

O Nacional e o campeão do segundo turno já teriam vaga na Série C. O campeão paraibano também ficaria com vaga na Copa do Brasil.

O regulamento diz que o clube melhor colocado, desde que não seja campeão nem do primeiro e nem do segundo turno, fica com a outra vaga na Copa do Brasil.

Nesse caso é o Sousa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Léo,

Pior mesmo do que perder a vaga para a Copa do Brasil é ter de aguentar a gozação dos trezeanos, já que eles deram um grande passo para a disputa do turno e, caso conquistem o mesmo, estarão garantidos, na pior das hipóteses, na Série C do Brasileiro.

Quanta incompetência do meu Campinense. Começou o campeonato dando a pinta de que seria imbatível, deixando os seus torcedores orgulhosos e certos de que o segundo semestre estaria garantido. Isso mesmo, porque o time tinha tudo para garantir a conquista pelo menos de um dos turnos.

Ainda na metade do primeiro turno, começou a dar sinais de que algo estava errado. Mas, o quê ? As famosas "panelinhas", como você mesmo, Léo, chegou a comentar em um de seus textos anteriores, teria sido realmente o motivo da queda ? Teria sido o também já discutido, neste blog, "ciúme de homem" ? Guerra de vaidades ? Sabe-se lá o que mais...

Enfim, o resultado todos sabemos: a perda do turno, mesmo com a vantagem de ter sido o primeiro colocado na fase de classificação.

Vem o segundo turno e a vantagem de jogar a maioria das partidas em casa. Vantagem ??? A medíocre campanha do time impediu até mesmo que se classificasse para o tal do "cruzamento olímpico". Porém, o pior mesmo não foi a desclassificação, mas o fato da Raposa ter nas mãos (ou nos pés, como queiram) a oportunidade de deixar também de fora das competições vindouras o seu arqui-rival, sobretudo o maior de seus desafetos, o Galo da Borborema.

Bastaria perder a partida contra o Guarabira, até porque, na metade do segundo tempo daquele jogo, já tinha a certeza que estava fora dos jogos decisivos do turno.

Foi a partir desta situação que cheguei a conclusão do maior problema enfrentado hoje pelo Campinense: A FALTA DE COMANDO.

Fico imaginando a mesma situação se fosse envolvendo Flamengo e Vasco, ou vice-versa. Os presidentes Márcio Braga ou Eurico Miranda nos vestiários, antes da volta para o segundo tempo, e dando aquela recomendação, principalmente para o goleiro e a defesa: "É pra abrir o jogo, depois passa lá no escritório pra gente renovar o contrato".

Esse discurso do politicamente correto de que o time tem de entrar em campo para vencer os jogos é pura balela.

Chega de hipocrisia, minha gente!!!

Nesse caso, a rivalidade tem que estar acima de qualquer outro objetivo, até porque é essa mesma rivalidade que coloca o Campinense X Treze entre os maiores clássicos do futebol brasileiro, levando quase 40.000 torcedores ao estádio.

Tudo aponta para que o Campinense, como dizem os adversários, entre no período de gestação, ou seja, nove meses de inatividade.

Que a "criança" a ser gerada, neste período, traga a esperança de dias melhores para o clube e a certeza de que é necessário fazer uma profunda reformulação na administração do Campinense.

Léo, perdão se não economizei as palavras, mas tinha que desabafar.

Um abraço, do velho amigo.