quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Personagens

Dinho, Rogério Costa, Nunes, Helinho, Lamar e Raminho.

O que esses jogadores têm em comum, além de terem atuado em todos os grandes clubes da Paraíba?

Eles participaram das campanhas de Treze, Campinense, Botafogo e Nacional de Patos na Série C de 2003, 2004, 2005 e 2006.

Esses jogadores não atuaram juntos em todas as equipes. Mas pelo menos dois (ou três) deles faziam parte dos elencos dos clubes que “quase” conseguiram o acesso para a Série B.

A história tem se repetido ao longo dos anos. E o pior é que boa parte dos personagens também se repete.

Números da Série C

Não é nenhuma novidade que para chegar à Série B é preciso investimento no elenco.

Lógico que existem outros fatores. Afinal folha salarial alta não garante a classificação.

Porém é um grande diferencial, quando se investe em contratações certas.

Para se ter uma idéia, a folha salarial do Vila Nova é de R$ 450 mil. E sem atraso.

Já o Bahia gasta com o elenco R$ 300 mil.

Se um clube paraibano realmente quiser chegar à Série B em 2008 vai ter que gastar muito.

Não adianta manter a folha salarial (leia-se elenco) do Estadual achando que os adversários
serão do mesmo nível do Paraibano.

Não sei ao certo de quanto eram as folhas salariais de Treze, Campinense, Botafogo e agora do Nacional de Patos. Mas certamente nenhuma delas chegou a R$ 300 mil.

Apresentação

As diretorias dos clubes fazem segredo e só gostam de anunciar todas as contratações de uma vez na apresentação.

É uma forma de criar suspense para a torcida e esconder o jogo do adversário.

Como especialista em marketing esportivo acredito que essa seja uma estratégia equivocada.

Explico.

Divulgar todos os nomes de uma vez só tira o brilho de muitos atletas. É impossível para os meios de comunicação dar destaque a quatro ou cinco bons jogadores. Escolhe-se no máximo dois como focos.

Além disso se cada contrato assinado fosse divulgado o nome, o clube estaria em destaque na mídia todos os dias.

O ideal seria sempre anunciar um ou dois jogadores de renome acompanhados de outros sem tanto destaque. Isso faria com que a torcida se concentrasse nos grandes nomes e esquecesse os menos cotados.

Não estou aqui para ensinar ninguém a fazer marketing esportivo - mesmo sendo especialista no assunto – pois cada clube tem seu departamento de divulgação.

Se para o clube é mais conveniente trabalhar dessa forma temos que respeitar.

Respeito, mas continuo achando uma estratégia totalmente equivocada.

A apresentação do elenco deve acontecer, mas a maioria dos nomes pode ser divulgada bem antes.

Concorrência

O Campinense vai apresentar seu elenco no domingo pela manhã.

A idéia é fazer uma grande festa com a torcida.

Mas a Raposa vai enfrentar uma grande concorrência.

Domingo começa o vestibular da UEPB.

E muitos torcedores estarão fazendo as provas.

O público jovem presente deve diminuir.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

No Vera Cruz

Luiz Carlos Mendes é o novo treinador do Vera Cruz-PE para a temporada 2008.

E ele chegou disposto a trabalhar. Já aprovou as contratações do atacante Ney Paraíba, do goleiro Talles, vindos do América/SE e do atacante Caio, ex-Sport/PE.

Luiz Carlos foi o técnico do Nacional de Patos na primeira fase da Série C.

Na última vez que o encontrei, Luiz Carlos me revelou que não quer ser mais auxiliar técnico. Cansou dessa vida.

Ele e Maurício Simões trabalharam juntos por mais de 10 anos.

Soltando o verbo

Reginaldo Sousa soltou o verbo numa entrevista à Rádio Espinharas de Patos para explicar os motivos da derrocada do Nacional de Patos, no octogonal da Série C.

Ele disse que o problema foi a irresponsabilidade de alguns jogadores. Muitos se deleitaram em festas e bebedeiras e o resultado dentro de campo não poderia ser outro.

Reginaldo ainda acrescentou que muitos jogadores não em compromisso com o clube. Viajavam e só voltavam praticamente no dia do jogo.

Nesse caso faltou pulso ao presidente (e ao treinador) para afastar os irresponsáveis.

Acrescento ainda a esses problemas o fato de muitos jogadores, depois de terem conseguido bons contratos, deixarem o Nacional em segundo plano.

Afinal para eles já haviam feito demais em chegar à fase final. É a mentalidade pequena de alguns profissionais. Por isso boa parte deles só ficam mudando de clubes na Paraíba.

Peneirão no Esporte

O Esporte de Patos inicia as atividades visando o Campeonato Paraibano 2008 nesta quarta-feira à tarde.

O técnico Washington Lobo vai realizar um peneirão para escolher vários jogadores do futebol amador da região de Patos.

É uma boa opção para um time que não pretende fazer extravagâncias financeiras na próxima temporada.

Conhecedor do futebol, Washington vai conseguir garimpar bons valores. E o melhor que serão jogadores motivados, dispostos a conseguir espaço no cenário do futebol.

Especulações

Novamente o atacante Marquinhos Marabá aparece entre os possíveis reforços do Campinense.

No início deste ano, Marabá acertou tudo com a Raposa, mas não conseguiu liberação do clube árabe.

De volta ao Brasil no meio do ano, Marquinhos voltou a conversar com os rubro-negros.

Nos bastidores falam ainda no lateral Luciano Ratinho, o meia Adriano, do Murici-AL e também do volante Charles Wagner.

Reforços

O meia Tazinho do Nacional de Patos também confirmou que vai defender o Treze em 2008.

Quem também deve reforçar o alvinegro é o atacante Beto, que estava no São Caetano.

Ele tinha chegada prevista para esta terça-feira.

Beto deve ficar no Galo até surgir proposta de um outro clube.

Dica

Muitos clubes paraibanos estão a procura de um homem-gol, o chamado, na linguagem do futebol, de matador.

Nas especulações falam em Tico Mineiro, Adelino, Sorato, Nilson Sergipano.

Confesso que gostaria de ver entre as especulações o nome de Júnior Mineiro, atacante que defendeu o Atlético este ano.

Ele mostrou ser um artilheiro nato.

Está aí uma dica para os clubes.

De volta

O Campinense trouxe de volta o gerente de futebol, Dorgival Pereira, que trabalhou no clube de 2003 a 2006, sempre ao lado de Carlos Lira.

Por causa da aproximação com Lira o nome de Dorgival foi questionado por alguns membros da diretoria.

Outro nome cogitado para o cargo foi o de Sebastião Viana, que trabalhou durante muitos anos no Treze.

Mas no final os diretores optaram por alguém que já conhecia a estrutura do clube. A competência dos dois é inquestionável quando o assunto é bastidores do futebol paraibano.

Bola fora

Semana passada publiquei aqui no blog que o zagueiro Leandro iria defender o Campinense.

Minha fonte garantiu que Leandro estava bem próximo do rubro-negro.

Mas o jogador preferiu retornar ao Botafogo.

Desta vez foi uma bola fora do blog.

Em tempo: não sei o que fez o zagueiro mudar de idéia. Talvez uma melhor proposta financeira.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Pergunta

Será preciso acontecer uma tragédia como a que aconteceu na Bahia para que o estádio “O Amigão” passe por reformas?

Há muito tempo, o CREA-PB, já emitiu relatórios apontando os problemas de infra-estrutura no estádio.

Mais grana

O Nacional de Patos, segundo fontes extra-oficiais, recebeu R$ 40 mil de incentivo financeiro para vencer o Crac-GO.

Os jogadores dividiram R$ 30 mil.

Times interessados na vaga prometeram oferecer mais dinheiro ao Nacional para vencer o Vila Nova, em Goiás.

A missão é bem mais difícil, pois a partida é fora de casa.

Sem chances de classificação, os jogadores do Nacional têm a chance de garantir a premiação de Natal.

Família Simões

O meia Da Silva, velho – apesar da pouca idade – conhecido do torcedor paraibano é o primeiro reforço do Confiança para o Campeonato Sergipano de 2008.

Além dele, outros jogadores indicados por Maurício Simões devem acertar com o dragão.

Estão na lista: o lateral Dinho, o meia Maurício Cabedelo, o zagueiro Márcio Alemão, que foi
dispensado do Ipatinga-MG, o volante Rogério Costa, o atacante Adelino e o goleiro Érico.

Como sempre tem trabalhado com os mesmos jogadores em vários clubes, criou-se entre os torcedores de Treze e Campinense (até em forma de ironia) a expressão Família Simões.

Tentativa

Sem jogadores, pois a maioria dos contratos termina dia 29, o Nacional de Patos vai pedir o cancelamento da partida contra o Barras-PI remarcada para o próximo sábado.

O adiamento aconteceu por causa do roubo de fios, no estádio “O Amigão”.

Como o Barras também não tem mais chance deve também endossar o pedido do Nacional.
Acredito que nesse caso, o vencedor do confronto seria conhecido através de sorteio.

A CBF, através de sua assessoria de imprensa, informou que por enquanto não se pronunciará sobre o possível pedido, mas vai aguardar o pedido oficial dos clubes.

domingo, 25 de novembro de 2007

Sem jogador

O jogo entre Nacional de Patos e Barras-PI, adiado por falta de iluminação, corre o risco de não ser realizado novamente.

A partida foi remarcada para o próximo sábado, dia 1º.

O problema é que como a Série C terminaria dia 28 os contratos da maioria dos jogadores terminam no dia 29.

Segundo o Gerente de Futebol, Edu Azevedo apenas sete jogadores estarão em condições de enfrentar o Barras-PI.

Fico imaginando se o Naça estivesse brigando pela classificação. Correria o risco de perder a chance de chegar à Série B.

Encerrar o contrato dos jogadores um dia depois do fim da competição é mais uma atitude amadora da diretoria nacionalina.

O problema é que se não entrar em campo, o Nacional será punido pelo STJD.

Mala

O Nacional de Patos finalmente conseguiu sua primeira vitória da Série C. Derrotou o Crac-GO por 2 a 0, no Amigão.

Sem chances na competição, o Canário do Sertão encontrou motivação no incentivo financeiro oferecidos pelos outros concorrentes as vagas na Série B.

E a mala funcionou bem.

O zagueiro Nunes comentou no final da partida:

“Sem dúvidas e isso (o dinheiro) foi muito importante para nós conseguirmos o resultado. Mas independente disto o jogador tem que buscar fazer o melhor".

Na imprensa maranhense

Deu no jornal O Progresso de Imperatriz, no Maranhão.

Atividades do Imperatriz em 2008 iniciam no dia 10

Nenhum jogador e nem o técnico do Imperatriz se apresentam ao Treze no próximo dia 3 de dezembro, garante a diretoria

A diretoria do Imperatriz já definiu que as atividades no time colorado em 2008 iniciarão no dia 10 de janeiro. O time vai realizar uma pré-temporada, para que os jogadores possam estar em plenas condições para a Copa do Brasil e para a primeira competição do calendário da Federação Maranhense de Futebol. O diretor de futebol do clube colorado, Whigson Cunha, informou que até essa data o grupo para iniciar a temporada de 2008 já deverá estar definido.

Nos últimos dias, a imprensa da Paraíba vem anunciado insistentemente a contratação do técnico Fito Neves pelo Treze (de Campina Grande), do goleiro Rodrigo Ramos, do meia Cristiano e do zagueiro Nilson Paraíba. Inclusive, disseram que esses profissionais já estariam se apresentando ao alvinegro paraibano no próximo dia 3 de dezembro.

Esses profissionais não escondem o contato, mas já disseram que a prioridade é do Imperatriz. O anúncio da imprensa da Paraíba de que esses profissionais se apresentariam no dia 3 de dezembro é totalmente infundado, pois o Campeonato Maranhense só termina do dia 20 de dezembro para frente. Antes disso, é totalmente impossível haver essa apresentação.

A diretoria cavalina já afirmou que pretende continuar com a maioria dos jogadores do atual elenco. Logicamente, vai colocar as propostas e estas serão estudadas por ambas as partes para um novo contrato. Os principais jogadores do Imperatriz estão muito valorizados pela excelente campanha no Campeonato Brasileiro da Série C. Entretanto, a diretoria "sabe onde o calo aperta" e certamente não vai fazer loucura. Mas como sempre fez, a diretoria do Mais Querido vai lutar pela permanência dos seus craques.



Em tempo: não acredito que a diretoria do Treze anunciaria as contratações se tudo não estivesse acertado. A não ser que a proposta do Imperatriz-MA supere (e muito) a do Galo. Afinal onde dinheiro for e não resolver é porque foi pouco.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Seria...

...engraçado se não fosse trágico o furto de fios do estádio O Amigão.

O ato de vandalismo adiou a partida entre as duas piores equipes da Série C, Nacional de Patos e Barras-PI.

A data do novo jogo ainda não foi definida.

É muito castigo para o Barras. Além de não ter chances de classificação ainda terá que gastar com outra viagem à Campina Grande.

A não ser que a CBF realize um sorteio para definir o vencedor da partida.

Talvez assim o Naça ganhe uma na Série C.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Esperando

A diretoria do Atlético de Cajazeiras afirma que ainda tem direito a receber do Governo do Estado da Paraiba, através do programa Gol de Placa, R$ 150 mil.

Os diretores garantem que R$ 100 é referente a uma ajuda pela participação na Série C do Brasileiro. Já R$ 50 mil reais são referentes ainda ao vice-campeonato conquistado em 2007.

O presidente Joselito Feitosa aguarda o dinheiro para pagar os débitos.

Sei não, as Joselito ainda vai penar um pouco para receber a grana. ]

Hoje certamente ele está arrependido de ter participado da Série C.

Na Mira

O meia Nem, ex-Botafogo, que defende atualmente o Londrina está na mira do Campinense.

No time paranaense Nem é ídolo, o que deve dificultar sua contratação.

Porém a Raposa conta um fator que pode ser decisivo. Nem é amigo (e muito amigo) de Freitas Nascimento.

O jogador já revelou que tem uma dívida (impagável) de gratidão ao treinador.

E isso deve ajudar o rubro-negro.

No Londrina, Nem marcou um gol histórico.

Veja no endereço abaixo o golaço de Nem.

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM740205-7823-ATLETA+DO+LONDRINA+MARCA+GOL+HISTORICO,00.html

Mais uma (de primeira)

No início deste mês, como já tinha acontecido com as contratações de Luciano Paraíba, Tibério e Azul pelo Campinense, antecipamos também a contratação de Gil por parte do Treze.

Na época especulava-se que Gil retornaria ao Campinense. Mas antecipamos que ele teria pedido um salário fora da realidade do clube.

Como o alvinegro fez uma proposta mais interessante o volante aceitou.

O valor do salário dele (como é de praxe na Paraíba) não foi revelado.

Em tempo: quem lê este blog sabe das notícias de bastidores primeiro.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Na Justiça

O presidente José Ivan tem feito um bom trabalho frente do Nacional de Patos.

Porém se ele não honrar os compromissos o clube vai enfrentar problemas na Justiça Trabalhista.

Semana passada encontrei o atacante Anderson, que defendeu o clube em 2005, e ele me confirmou que foi obrigado a colocar o Naça na Justiça para receber os salários pelo tempo que atuou na equipe.

No início da Série C, Jorge Luiz, que treinou o time nas finais do campeonato, também tinha entrado com uma ação na Justiça.

O problema é que, segundo uma fonte, vários jogadores que deixaram o Naça depois do Paraibano não receberam os salários atrasados.

O presidente precisa tomar providências.

Na frente

O Campinense confirmou as primeiras contratações para a próxima temporada.

São eles: o goleiro Azul, o zagueiro Henrique e os atacantes Luciano Paraíba e Tibério.

No dia 3 de novembro, nos posts “Contratado” e “Reforços” anunciei aqui no blog a contratações desses quatro jogadores, inclusive afirmando que eles tinham acertado tudo com a Raposa, embora a diretoria não confirmasse.

Quem lê o Esportes na Rede sabe das notícias primeiro.

Em tempo: o zagueiro Leandro, que defendeu o Botafogo no ano passado, é outro que está bem perto do rubro-negro. Pode anotar.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Enquete sertaneja

O site Futebol Sertanejo do colega Francisco Sales está realizando uma enquete que pergunta: O Nacional de Patos deve participar da Copa do Brasil?

Pra minha surpresa 60,9% dos internautas não aprovam a participação do time. 39,1 % são a favor.

Votaram 2309 pessoas.

Confesso que não entendi o motivo da torcida não querer a participação da equipe na Copa do Brasil.

Talvez seja porque a equipe corre o risco de não jogar no José Cavalcanti.

Não agüentou

O técnico Reginaldo Sousa decidiu não mais perder tempo no Nacional de Patos. Ele percebeu que o time não tem jeito e dificilmente conseguirá uma vitória nesta fase final da Série C.

Reginaldo se apresenta esta semana ao Ypiranga de Pernambuco.

O Naça volta a ser comandado por Raimundo Lima. Na quinta-feira, o alviverde enfrenta o Barras-PI, num jogo sem nenhuma motivação.

Resultado

Encerrada nesta segunda-feira mais uma enquete deste blog.

A pergunta foi a seguinte: Como você classifica a renúncia do presidente do Campinense Lamartine Alves depois de apenas 83 dias no cargo?

O resultado foi o seguinte: 17% disseram que agiu certo porque o clube é inviável de administrar.

21% disseram que agiu errado porque já sabia dos débitos do clube.

43% classificaram como uma covardia porque nas primeiras dificuldades abandonou o clube.

17% acharam sensato porque (Lamartine) vai continuar ajudando o clube.

Ninguém achou que foi uma traição.

domingo, 18 de novembro de 2007

Entrevista de Cuca

Em entrevista concedida ao repórter Gustavo Rotstein, do Globoesporte.com, o técnica Cuca conta, entre outras coisas, como indicou Rodrigo Tabata ao Goiás.

A ENTREVISTA:
Em sua curta carreira como treinador, Cuca tem se especializado em montar bons times com muitos jogadores desconhecidos. Ao que parece, a fórmula adotada pelo Botafogo em 2007, se valendo de atletas pouco conhecidos por causa das restrições orçamentárias, continuará no ano que vem. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Cuca explica de que forma buscará montar o elenco alvinegro para a próxima temporada.
- Quais são os critérios adotados por você quando observa um jogador?
Cuca – O primeiro é a qualidade. Não adianta ser boa pessoa e não jogar nada. O segundo é o caráter. Para isso, costumo conversar com pessoas que tenham convivido com o jogador. Também é preciso não ter preconceito quanto à raça, hábitos e estilo de vida da pessoa.

A idade do jogador conta na hora de estudar sua contratação?
Sim. Buscamos de preferência jogadores jovens, para que o clube tenha retorno financeiro ao negociá-lo futuramente. A gente não pode deixar de pensar nisso quando traz um jogador. É preciso pensar nos frutos que ele pode trazer para o clube em termos financeiros.

Como você faz para observar jogadores?
Assisto a muitas partidas, assim como as pessoas que trabalham na minha comissão técnica. Mas também tenho amigos por todo o Brasil que me indicam jogadores desconhecidos com potencial. Quando eles me apontam um nome, ouço com carinho.

Tem algum exemplo de um jogador que deu certo observado dessa forma?
Uma vez um cara me colocou para ouvir a torcida do Campinense (PB) gritar o nome de um jogador durante uma partida. Primeiro achei que não era nada demais. Mas observei algumas partidas dele e depois fiz com que o presidente do Goiás fosse vê-lo jogar. Era o Rodrigo Tabata.

Como saber se um jogador que defende um clube de menor expressão ou atua nas categorias de base de um clube pode render bem nos profissionais do Botafogo, por exemplo?
É preciso observar o jogador em mais de uma partida. Além disso, às vezes a conversa ajuda. Vi que o Anderson (meia do Manchester United) tinha personalidade no refeitório do Grêmio. Fui questioná-lo sobre uma situação, e ele me disse que era melhor do que os meus. Eu disse a ele que provasse dentro de campo. Então o puxei dos juniores e o coloquei para jogar num Gre-Nal. Com 15 minutos de partida a torcida do Grêmio já gritava o nome dele.

Você sente resistência da torcida quando o Botafogo contrata jogadores que vêm das Séries B ou C?
Sinto. A torcida quer ver jogador consagrado, aquele que o motiva a ir até o aeroporto recepcioná-lo. Sabemos que isso é muito difícil para o Botafogo, mas antes os torcedores não sabiam quem eram André Lima, Leandro Guerreiro e Jorge Henrique. Eles corresponderam e hoje estão identificados com o clube.

É difícil acertar em contratações como essas que você citou?
Os riscos de erro e acerto estão muito próximos nesta situação. O Botafogo traz atletas a custo zero, diferentemente de outros clubes, que podem pagar por empréstimos ou contratações. Mas eu aprendi a trabalhar com menos recursos. Sei trabalhar dessa forma.

Tem algum exemplo, além do Botafogo, de time montado com jogadores menos conhecidos que deram certo?
Quando fui para o São Paulo, em 2004, pedi a contratação de Danilo, Fabão e Grafite, que estiveram comigo no Goiás. Todos vingaram no São Paulo e as apostas se confirmaram.

E as decepções?
Há muitas decepções, mas não gosto de citar nomes. É que às vezes o jogador não se encaixa no time. Tanto é que muitos se surpreendem quando o cara sai do clube e deslancha em outro lugar. É comum acontecer, mas é que falta química.

Lição

O Santa Cruz foi rebaixado para a Série C neste final de semana. Um editorial no site do clube serve de lição para vários clubes paraibanos. Pelo momento que vive, o Campinense bem que poderia aproveitar alguns pontos desse editorial.

Confira:

Agora é fato, o Santa Cruz Futebol Clube está rebaixado e disputará a Série C em 2008. É muito difícil para a torcida tricolor encarar essa realidade. Dois anos atrás, a Nação Coral comemorava a volta à elite e agora acompanhará a equipe no nível mais baixo do futebol nacional.
Está completo um processo que começou na década de 1980. Primeiro, foi o rebaixamento na Primeira Divisão, em 1988. Na década de 1990, o time penou na Segunda Divisão, chegou perto de cair em 1997 e 1998, mas escapou. Mesmo assim, nada mudou internamente, continuou-se gastando mais do que se arrecadava.
Nesse período, muitas foram as ilusões. Em 1995, pensou-se que a Parmalat faria com o Santa o mesmo que fez no Palmeiras. Em 1996, contava-se com a venda de Maurício Pantera para ajudar nas finanças. A esperança voltou a surgir em 1999, com a volta à Série A e novamente em 2005, com mais uma volta à elite. Em todos esses momentos, a onda de euforia foi sucedida pela decepção.
O problema não era a falta de dinheiro, mas sim a forma como ele era gerido, talvez a raiz dos males tricolores. Disputas políticas e interesses pessoais também levaram a situação ao ponto em que chegou. Enquanto o torcedor distanciava-se do cotidiano do clube, as dívidas se acumulavam e o Santa Cruz tornou-se pródigo em desperdiçar seu potencial.
O Tricolor chegou a revelar Rivaldo, mas não aproveitou. Outros tantos surgiram como promessas e não foram trabalhados. Fora uma ou outra venda mais apressada, o que ficou para o clube?
Pois bem, tantos foram os erros ao longo dos anos, que não há mais espaço para falhas. Pior, não há mais tempo. Se é fato consumado o rebaixamento, então, que se comece já o trabalho para subir, dentro do campo. Para isso, como em todos os momentos importantes na história do clube, a ajuda do torcedor será fundamental.
Do ponto de vista prático, a situação é extremamente grave. Na Série C, não haverá TV, os patrocínios serão escassos e não haverá auxilio da CBF. Por isso, mais do que nunca, a sobrevivência do clube dependerá da torcida. É hora de mais uma vez a Nação Coral se unir e fazer a diferença. Indo ao Arruda, se associando e apoiando, fazendo com que o time se acostume novamente a ser vencedor.
Exemplos de clubes que caíram para a Terceirona e aprenderam a lição não faltam. Fluminense, Náutico e, mais recentemente, o Ipatinga e o Vitória estão hoje na elite, para provar que a Série C não é necessariamente o fim, mas pode representar um novo começo. Cabe à torcida tricolor e a todos aqueles que têm poder de decisão no clube se unirem e construírem uma estrutura sólida para o futuro.
É hora de começar o caminho de volta.

sábado, 17 de novembro de 2007

Ser oposição

Ser oposição é muito fácil. Basta criticar, apontar os erros. Isso não exige nenhum esforço, pois os problemas são visíveis.

Isso aconteceu (e acontece) no Campinense. A oposição à Carlos Lira, criticou duramente sua administração.

O problema é que agora, os que estão no poder, mostram-se incapazes de sequer montar um time.

O rubro-negro vive um momento de indefinição. Foi na base da força que confirmou sua participação no Paraibano.

Dizem que é porque o clube tem muitas dívidas. Sempre teve. Ou será que quando Lira assumiu não tinha dívidas?

Todos lembram que a Raposa vinha de uma disputa de um campeonato amador, no qual foi desclassificado pelo Leão do Morro de Lagoa Seca.

Não quero dizer que Carlos Lira não cometeu erros. Cometeu e muitos. Mas também acertou.

É aquela história criticar é fácil, fazer é bem mais difícil.

Em tempo: Lira está totalmente errado por não ter tido uma administração transparente.

Retirada

O ex-presidente Lamartine Alves fez uma consulta a FPF sobre a possibilidade de tirar o time do Campeonato Paraibano 2008.

A alegação é de que o clube tem muitas dívidas.

Desde que acompanho o futebol Paraibano escuto falar sobre as intermináveis dívidas da Raposa.

Está provado que a retirada do time da competição não resolve o problema de dívidas.

Em 96 fizeram isso e quando o clube voltou em 98 continuava endividado.

Foi uma experiência mal fadada. O Campinense disputou um campeonato amador e ainda foi penalizado pela FPF.

Só voltou em 98 graças a articulação do ex-presidente do Conselho Rômulo Araújo e do empresário Flávio Almeida.

E ainda foi vice-campeão.

Confirmado

O Campinense vai participar do Campeonato Paraibano. Na tabela divulgada pela FPF, a Raposa estréia contra a Queimadense, dia 20 de janeiro.


Se desistir da competição sofrerá penalidades da FPF, correndo o risco der uma suspensão.

Confira os outros jogos:

Cruzeiro x Nacional
Botafogo x Desportiva
Esporte x Atlético
Sousa x Treze

No Tapetão

Nunca imaginei que a Segunda Divisão do Paraibano fosse terminar no Tapetão.

O Agora Esportes publicou:

A diretoria do CSP vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), contra a decisão do TDJ/PB sobre o caso de atuação irregular do atleta da Queimadense Ítalo.

Segundo a diretoria do tigre praeiro, o jogador expirou os prazos de emprestimos permitidos pela CBF, jogando sem condições de jogo, na partida decisiva do clube contra o tricolor. O CSP, perdeu a partida por 3 a 1, e consequentemente a vaga para a Série A de 2008.

O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva paraibano, Ricardo Palmeira, indeferiu o processo movido pelo clube tricolor arquivando e dando o caso por encerrado a favor do clube de Queimadas. Para os dirigentes do CSP, a decisão do STJD poderá ser outra e a equipe acredita que possa consegui garantir a vaga nos tribunais da entidade.

Caso vença e consiga os pontos, a equipe do Cruzeiro de Itaporanga pode ser retirada da competição de 2008. Assim que der entrada no recurso, o CSP, aguardará a marcação da data para o julgamento.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Farra no Renatão

O estádio Renatão serviu, no último domingo, de palco para uma partida de futebol amador de Campina Grande.

A tradicional pelada levou muita gente ao estádio rubro-negro.

O pessoal fez a festa. Colocaram pés nas cadeiras (forçando para quebrar), usaram o vestiário e invadiram o gramado.

Os torcedores que estavam no local ficaram revoltados. Tiraram até fotos para mostrar que a bagunça beirou o vandalismo. Só para ter uma idéia, quebraram até torneira dos vestiários.

E o pior é que não tinha sequer um diretor no local. E ninguém sabe quem liberou o estádio.

O Campinense passou tanto tempo para ter um local para treinar.
Mas se continuar assim o Renatão vai estar todo quebrado.

Um descaso total. Mais um problema para a torcida que já enfrenta a renúncia precoce do presidente.

Exame

As rádios de João Pessoa comentavam ontem que o Nacional de Patos está em débito com o exame antidoping.

Por causa disso nenhuma equipe da CBF compareceu no domingo para realizar os exames. É versão contada pelos radialistas da capital.

O exame antidoping custa mais de 3 mil reais.

Se o clube ficar em débito paga uma multa quase dez vezes maior.

Proeza

O atacante Edmundo do Cruzeiro de Itaporanga foi o artilheiro da Segunda Divisão do Campeonato Paraibano com 10 gols.

Edmundo também foi artilheiro da Primeira Divisão deste ano.

Uma prova de que tem faro de gol.

Em 2005, Anderson também foi artilheiro das duas divisões pelo Nacional e pelo Esporte de Patos.

domingo, 11 de novembro de 2007

A versão de Carlos Lira

O bom jornalismo manda ouvir sempre os dois lados. É um princípio básico. Dessa forma o blog tinha obrigação de ouvir Carlos Lira, ex-presidente do Campinense, acusado pelo agora também ex-presidente Lamartine Alves de ter inviabilizado a administração do clube.

Conversei por telefone por mais de 20 minutos com Carlos Lira que apresentou sua versão para os fatos.

Lira confirmou que de 2005 a 2007 o clube realmente recebeu R$ 870 mil do projeto Gol de Placa. Segundo ele 60% foram aplicados na construção do estádio Renatão e no pagamento de dívidas trabalhistas. O restante foi investido na formação do time de futebol.

De acordo com o ex-presidente R$ 700 mil já foram prestados contas à Controladoria do Estado. Faltando o dinheiro deste ano, que segundo ele, ainda está dentro do prazo. Do que já foi prestada conta foi aprovado.

Em relação ao débito de R$ 300 mil, Lira também não negou. Segundo ele são referentes a débitos deste ano. O valor para o ex-presidente não chegaria a R$ 100 mil, que seriam parcelados em acordos com jogadores.

O que me chamou a atenção na entrevista foi a revelação de que Lamartine Alves sabia desse débito. Uma versão bem diferente da que Lamartine vem apregoando.

Lira disse que num almoço no restaurante Adega do Alfredo, em João Pessoa, em que estavam presentes Lamartine, Renato Cunha Lima, Alberto (ex-diretor financeiro) e Neilton todas as pendências do clube foram expostas. Em outras palavras, Lamartine sabia do débito quando decidiu assumir o Campinense.

Lira ainda citou um outro almoço entre ele, Lamartine e Rosilene Gomes (presidente de FPF). No encontro tudo foi explanado.

Outro ponto destacado foi o mecanismo de solidariedade da FIFA, no qual o Campinense teria direito a uma percentagem na negociação de Marcelinho Paraíba.

Lamartine acusava Lira de não ter contabilizado o dinheiro.

Realmente o clube recebeu dinheiro das transferências de Marcelinho para a Turquia e para a Alemanha.

A primeira parcela foi de R$ 40 mil reais. O advogado responsável pelo processo recebeu R$ 16 mil.

A segunda parcela foi no valor de R$ 38 mil (ou R$ 34 mil). O dinheiro foi liberado no dia 15 de agosto. E para minha surpresa, segundo Lira, foi recebido por Lamartine Alves, que assumiu o clube no dia 17 de agosto.

Carlos Lira me garantiu que vai me enviar o recibo assinado por Lamartine. Estou aguardando para publicá-lo aqui no blog.

O ex-presidente garantiu que vai apresentar a prestação de contas nos próximos dias, mas confessa que estranha a preocupação de Lamartine, uma vez que ele tem até abril do próximo ano para entregar os documentos. Lira se baseia no Estatuto do clube.

Ele ainda acrescentou que quando assumiu o Campinense existiam muitas dívidas, pois na época a única coisa que recebeu foi um livro de ata. E na sua administração tirou o time da fila de títulos e conseguiu elevar ranking do clube, o que permitiu o ingresso na Timemania.

Em relação a auditoria que Lamartine promete fazer, Lira disse que não é uma decisão dele, mas sim dos órgãos responsáveis pela Timemania. Inclusive o pouco tempo que Lamartine passou na presidência será fiscalizado.

E disse que estranha o fato de Lamartine cobrar tanto a prestação de contas, mas não ter prestado conta da venda de 150 toalhas com logomarca do time e do jantar de adesão.

Por fim Lira disse que a atual administração se preocupou muito em olhar para o passado em vez de se preocupar com o futuro. Como não teve condições (nem coragem) de montar um bom time preferiu pular fora.

Segundo ele as pessoas (inexperientes) esqueceram o quanto é difícil administrar um clube como Campinense. E relembrou que na sua gestão chegou a ser preso, mas nem assim abandonou a presidência.

E garantiu que não tem interesse de ser presidente novamente e que na hora certa vai dar a resposta a todos que o acusam neste momento.

No meio de toda essa confusão o maior prejudicado é o Campinense (e sua torcida).

sábado, 10 de novembro de 2007

Agora pode?

É interessante ouvir os diretores, ou melhor, ex-diretores dizerem que a saída para o Campinense é terceirizar o departamento de futebol.

Lembro que em 2003 ninguém queria a terceirização do futebol. A Celetiva de Carlos Lira foi quem assumiu.

Agora as pessoas mudam de opinião de acordo com suas conviniências.

Justificativas

O ex-presidente Lamartine Alves dizer que deixou o clube por causa de um débito de mais de 300 mil reais é apenas uma justificativa.

Será que quando Carlos Lira assumiu o clube não tinha nenhum débito?

Lembro que na época a Raposa disputava um campeonato de futebol amador. Mas existiam débitos (e muitos) das administrações anteriores.

Nem por isso abandonou o barco. E acabou saindo como desonesto porque nunca expôs a real situação do clube.

Lamartine também disse que entre 2005 e 2007 o Campinense recebeu R$ 870 mil, mas nem assim foi campeão.

O fato de não ter sido campeão não significa que o dinheiro não foi gasto. Até porque precisava-se pagar jogadores e treinadores.

Eu não estou querendo ser advogado de Lira. Porém é preciso analisar a situação com racionalidade.

A diretoria que assumiu o clube deixou a torcida na mão. É aquela história do matuto: "quem não pode com o pote não pega na rodia".

Para mim toda essa situação não passa de uma estratégia para promover alguém. Depois direi o nome.

Mais um

Nem o presidente do Conselho Deliberativo, Juarez Farias de Lima, quis ficar no barco rubro-negro.

Ele também renunciou ao cargo.

Agora o clube está sendo dirigido pelo vice Saulo Miná.

Dentro de 20 dias devem acontecer novas eleições.

Isso se aparecer algum candidato.

Eu aposto que aparece. Um velho conhecido que já foi presidente da Raposa. É tudo uma questão de estratégia.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Conversa II

Outro ponto me chamou atenção na conversa.

Lamartine disse que muita gente estava preocupada com o status e não em ajudar o clube.

Ele alegou ainda que poucas pessoas se empenharam em apoiá-lo. E que existem pessoas que não estão acostumadas a ser comandadas.

Quis dizer que o clube é uma bagunça.

Também disse que o rubro-negro corre o risco não participar do Paraibano.

Só sei de uma coisa: a bomba já estourou e o Campinense é que vai ser prejudicado.

Conversa

Conversei por telefone, nesta sexta-feira, com o agora ex-presidente do Campinense Lamartine Alves.

Ele me justificou que um dos fatores para a sua renúncia é o débito que o clube tem. Segundo Lamartine, a Raposa recebeu entre 2005 e 2007 o valor de R$ 870 mil, referentes a Gol de Placa, patrocínios e possivelmente ao "mecanismo de solidariedade" das negociações de Marcelinho Paraíba. Não estão contabilizadas as rendas.

O débito, segundo Lamartine, gira em mais de R$ 300 mil.

O pior é que como não houve prestação de contas, o clube não pode receber o Gol de Placa. E segundo ele, o clube já recebeu o valor referente ao próximo ano.

Quer dizer a Raposa está literalmente de pires na mão.

Já?

O empresário Lamartine Alves que assumiu a presidência do Campinense Clube e o vice-presidente Neilton Neves solicitaram afastamento do comando do clube numa reunião realizada no final da noite de quinta-feira.

Os motivos do afastamento de Lamartine Alves teria sido a falta de apoio a sua gestão e as dificuldades financeiras que detém o clube. Lamartine também teria alegado questões pessoais para tomar a decisão de entregar o cargo.

Segundo a imprensa o dirigente andava insatisfeito com a situação que o clube atravessa, principalmente nas questões envolvendo os grupos que comandam o clube no que alguns chamam “circulo paralelo” de dirigentes.

Em muito pouco tempo, Lamartine percebeu que o Campinense não era fácil de administrar.

Suspeita

Não quero agora dizer que sabia que Lamartine renunciaria ao cargo. Mas desconfiava.

Quem acompanha este blog lembra que no dia 16 de agosto no post “Declarações” eu falei sobre o discurso derrotista de Lamartine, que dizia ser muito difícil administrar o clube sem a Timemania.


Na época escrevi: “É uma declaração que mostra que o presidente já está se dando por vencido antes de iniciar sua gestão. Até porque se ele espera encontrar mil maravilhas na Raposa pode pular fora do barco”.

Já no dia 22 de agosto no post “Diretoria” alertava para o fato de uma possível saída do diretor de futebol Nelson Gomes Filho.

Minhas suspeitas se confirmaram.

Relembrando

Em agosto também escrevi um post sobre as críticas feitas a administração de Carlos Lira. Afirmava que erros foram cometidos, mas não deixava de ressaltar sua importância para o clube.

Relembrei que antes de Lira “o Campinense disputou um campeonato amador, no qual foi desclassificado pelo Leão do Morro de Lagoa Seca. Nem sequer passou da primeira fase. E ainda teve aquela goleada que sofreu da Perilima e depois abandonou a disputa da Taça Campina Grande. Foi a primeira vez na história do clube que isso aconteceu”.

Encerrava meu comentário com a seguinte frase: “Posso garantir, pelo que vi que Lira não vai deixar saudades. Só não sabemos se com o tempo os torcedores vão sentir saudades de Lira”.

Desculpas

A partir de agora a diretoria vai procurar desculpas para justificar a renúncia.

Antes de qualquer justificativa é preciso reconhecer que foi uma imensa falta de respeito com a torcida.

Isso porque exigiram a antecipação das eleições e antes mesmo de chegar o final do ano pulam fora do barco, deixando o clube a mercê ninguém sabe de quem.

É interessante observar que as pessoas que tanto criticaram Carlos Lira hoje não querem assumir o clube.

Reflexão

Será que tudo isso que está acontecendo não foi previamente pensado?

É muito estranha a atitude da diretoria.

Até parece que o único objetivo era afastar Carlos Lira.
Agora que conseguiram deixam o clube de lado, ameaçado de até não participar do Campeonato Paraibano.

Isso mesmo. Por que quem vai arcar com as despesas?

A não ser que apareça novamente um salvador da pátria. E o torcedor mais inteligente deve saber de quem estou falando.

O problema é que pelo jeito a Raposa vai ficar pior que na época de Carlos Lira.

Anotem o que estou escrevendo aqui. Em breve o tempo vai dizer se eu tinha razão.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Será???

A presidente Rosilene Gomes disse que está otimista em relação à participação da Paraíba como sede de jogo das Eliminatórias da Copa de 2014, reconhecendo que João Pessoa deixou de se habilitar como sede da referida competição por deficiência em sua rede hoteleira, conforme contatos mantidos com a Confederação Brasileira de Futebol.

A dirigente lamentou que o caderno de encargos não tivesse sido entregue no dia previsto – houve atraso de um dia útil –, mas descartou que tenha sido esse o motivo de João Pessoa não ter ficado entre as dezoito pré-selecionadas pela Comissão Executiva da FIFA.

“Sabemos dos problemas sócio-econômicos de nosso Estado e a dificuldade de competir com outros, principalmente no que se refere a rede hoteleira. A FIFA é muito rigoroso em relação a prazos e condições de infra-estrutura. Tudo foi bem avaliado e infelizmente ficamos de fora. No entanto, estou lutando para ter um jogo aqui das Eliminatórias do Mundial de 2010 e quando entro numa briga é pra ganhar”, disse.

Não foi aceito

A Federação Paraibana de Futebol, conforme consta no seu site oficial, recebeu um comunicado da CBF, através do oficio DCO-483/07, expedito pelo Departamento Técnico da referida entidade, dizendo que o estádio O Marizão em Sousa, não entende aos requisitos do Artigo 29 do Regulamento da Série C, contrariando a solicitação feita pelo Nacional de Patos, pedindo a transferência dos seus jogos que estão sendo realizados no Amigão em Campina Grande, para o sertão paraibano.

Desta forma, diz o documento, que a aquela casa de espetáculos comporta apenas 8.500 pessoas sentadas, onde o exigido é que no mínimo 10 mil expectadores sejam acomodados em locais confortáveis, ou seja, sentados e nesse caso, o Sousa também terá se deslocar para outros estádios nos jogos da Copa do Brasil 2008.

O Estádio O Marizão, foi recentemente fiscalizado por um membro da CBF , onde foi constatado que comporta aprenas 8.500 pessoas sentadas e não 10.380 conforme tinha sido anunciado.

Revelação

Já diz o ditado que há males que vem pro bem. A seqüência de derrotas fez o técnico Reginaldo Sousa apostar nos jovens valores do time.

E deu certo.

O jovem Mimi de 17 anos foi um dos destaques da equipe no jogo contra o Bahia.

O garoto ganhou destaque na imprensa baiana.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Ameaça

O presidente do Nacional de Patos, José Ivan, não aceita a mudança no regulamento do Paraibano 2008, que só permite a realização das partidas semifinais e finais em estádios com capacidade mínima de 10 mil torcedores.

O Nacional ameaça não disputar a competição do próximo ano.

“Não vamos nadar, nadar e morrer na beira d´agua”, afirmou.

O presidente nacionalino fala com conhecimento de causa. Os maus resultados nesta fase final da

Série C também são reflexos da mudança de local dos jogos.

Para completar o time ainda contabiliza prejuízos, técnicos e financeiros.

Não é todo torcedor que tem condições de se deslocar a Campina Grande para assistir os jogos do Naça.

Além disso, a equipe perde a vantagem do fator campo.

Quase lá

Só mesmo uma tragédia impede o CSP de conseguir a segunda vaga no Paraibano 2008.

A Queimadense garantiu o acesso no próximo sábado.

O CSP, tem quatro pontos, contra apenas um do Cruzeiro de Itaporanga.

A equipe sertaneja tem apenas mais um jogo. Enquanto o CSP tem dois.

Pelo jeito o Cruzeiro vai ficar mais uma vez no “quase”.

sábado, 3 de novembro de 2007

Beto de volta

O atacante Beto, que está no São Caetano, garantiu que voltará ao Treze no próximo ano.

Ele mandou uma mensagem no site de relacionamentos Orkut para um trezeano e amigo particular:

“galo,galo,galo kkkkkkkkkkk estou voltando e quero ouvi beto maravilha nos gostamos de vc kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk um abraço mano...”

Beto ainda adiantou que quem volta também é o zagueiro Kleber, que está no São Caetano.

O Treze, pelo jeito, está mesmo disposto a formar um grande time em 2008.

Gil

Falou-se muito que o volante Gil voltaria ao Campinense.

Mas o destino do jogador deve ser mesmo o Treze.

Nos bastidores comenta-se que Gil teria pedido R$ 7 mil de salário, valor considerado alto e fora dos padrões.

Como o Treze fez uma proposta que agradou ao volante, ele deve ser anunciado nos próximos dias.

Outro ex-raposeiro que deve se transferir para o Presidente Vargas é o volante Flavinho.

Completam a lista de possíveis reforços o meia Lamar, que inclusive já deixou o Nacional de Patos, o zagueiro Wescley e o meia Tazinho. O goleiro Rodrigo Ramos (ex-Imperatriz-MA e o volante Glaydstone (ex-Ferroviário) também acertaram.

Esqueleto

Mesmo sem ter divulgado nada oficialmente, o Campinense já tem um esqueleto do time montado.

Vejamos:

Goleiro: Azul

Zagueiros: Maurício Gaúcho e Henrique.

Lateral-esquerdo: Fernandes (tem contrato com o clube até 2010)

Volante: Viola.

Meia: Jean (tudo indica que será outro reforço)

Atacantes: Luciano Paraíba e Tibério.

Reforços

Ainda sobre os reforços do Campinense. O goleiro Azul é outro que já está certo com o rubro-negro.

O atacante Tibério, que a exemplo de Luciano é natural de Campina Grande, também acertou com a Raposa. Este ano ele defendeu o Guarabira no Paraibano e o Atlético na Série C.

O zagueiro Maurício Gaúcho está muito perto de definir seu retorno ao clube.

O zagueiro Henrique, que defendeu o Nacional de Patos no Paraibano, também deve ser um dos reforços.

O volante Viola, ex-Treze, também está contratado.

Contratado

A diretoria do Campinense não confirma. Mas uma fonte me garantiu que o time já contratou o atacante Luciano Paraíba.

Luciano defendeu o ASA de Arapiraca na Série C deste ano junto com o técnico Freitas Nascimento. .

No primeiro semestre jogou pelo Baraúnas de Mossoró. Ano passado foi artilheiro do Campeonato Potiguar pelo mesmo Baraúnas.

Natural de Campina Grande, Luciano Paraíba foi revelado pelo Campinense na década de 90, mas passou pouco tempo no rubro-negro.

Logo foi transferido para a Coréia, onde passou boa parte da carreira. Luciano também defendeu clubes como Gama-DF e Icasa-CE.

Em tempo: o jogador interessava ao Juventude-RS, mas como já tinha acertado com a Raposa vai permanecer no clube que o revelou.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Transmissão I

O Treze ainda não definiu se irá permitir no próximo ano as transmissões das partidas do Campeonato Paraibano que detiver o mando.

Como o valor pago pela emissora que transmite a competição foi muito baixo o clube teve prejuízo financeiro.

Isso porque muitos torcedores das cidades circunvizinhas – para onde a partida era transmitida – não compareceram ao estádio, diminuindo consideravelmente a renda.

De acordo com o diretor de futebol Alan Kardec em alguns jogos o sinal foi liberado para bairros de Campina Grande, prejudicando ainda mais a arrecadação.

A proposta do clube alvinegro é que o valor pago pela emissora que transmite o Paraibano seja reajustado.

Transmissão II

O Campinense ainda não se manifestou, mas o clube também enfrentou o mesmo problema nas transmissões deste ano.

Como muitos torcedores das cidades próximas a Campina Grande ficaram em casa, a renda também diminuiu.

O Nacional foi outro clube que também reclamou do fato de as cidades próximas a Patos terem o sinal liberado para assistir aos jogos do Canário. O clube, segundo o presidente na época, também estava tendo prejuízo.

A posição dos times coloca ainda mais em dúvida se realmente foi vantajosa a experiência deste ano.

A insatisfação de alguns é a resposta.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Contratações

A equipe do Sousa já tem quase todo o time formado para a temporada 2008. Estão contratados Bel (ex-Atlético/PB), Robson (ex-Central/PE), Alex Costa (Icasa/CE), Ivanildo (ex-Atlético/PB), Jéferson, Kel (ex-Atlético/PB), Marcelo Santos (ex-Atlético/PB) e Fredson (ex-Paraíba).

Emprestados ao Nacional/PB, Ricardo, Camilo e Israel devem voltar a defender o Dinossauro. Marcio Tarrafas (Santa Cruz) e Alisson (ABC/RN) completam a lista.