sábado, 28 de abril de 2007

Perguntas

Onde foi parar os R$ 150 mil reais da indenização que o Campinense recebeu depois de ter saído do Plínio Lemos?

Alguém sabe o que foi feito com o dinheiro da venda das ações da Campinense S.A?
(o torcedor deve lembrar que na época Lamir Mota vendia as ações para transformar a Raposa num clube empresa)

Quando o Treze vai realizar eleições, uma vez que está sem presidente desde o final do ano?

Aceitamos respostas.

Moído grande

O volante Júnior Cearense soltou o verbo. Defende-se (com todo o direito) da acusação de ter recebido uma gratificação do Treze para vencer a partida contra a Desportiva Guarabira.

Já o técnico Maurício Simões rebateu as acusações do volante. Garante que nunca jogaria uma partida para perder. Também tem todo o direito de se defender.

A verdade é que essa história ainda vai render muito. Os raposeiros acompanham revoltados toda essa suposta armação.

E não cabe a ninguém julgar de onde partiu.

Não quero entrar nos méritos (até para não me acusarem de calúnia e difamação), mas acho muito difícil os raposeiros acreditarem na versão de Simões.

Até porque a história recente contrasta com a afirmação de que não jogaria uma partida para perder.

Só que no ano passado (com o Treze já classificado) Simões colocou em campo um time reserva com o objetivo de perder para o Botafogo, uma vez que a vitória do Galo ajudaria o Campinense.

E isso os raposeiros não esqueceram.

Nota de esclarecimento

O técnico do Treze fala da sua vinda para o Treze, explica fatos, e ainda sobre profissionalismo.

Sobre minha vinda para o Treze...

Os meus 18 anos de trabalho como técnico de futebol foram respaldados por atitudes conscientes e orientações éticas às equipes que estiveram sob meu comando. Não seria diferente agora. Mas quando acusações infundadas que partem de um “profissional” atingem a honra, exigem resposta; não por incomodar a consciência de quem trabalha com seriedade, mas para não permitir que a opinião pública seja mal conduzida, mal esclarecida.
Todos sabem que, este ano, aqui na Paraíba, meu primeiro compromisso foi com o Campinense Clube. Aceitei o desafio e o cumpri, com seriedade, até o fim. O meu objetivo e da minha equipe era, a princípio, classificar o time rubro-negro para o quadrangular do segundo turno. Não conseguimos. A última rodada era decisiva pra todos que disputavam uma vaga na reta final da segunda fase. E os resultados favoreceram o Treze, não por causa de nenhuma “ajuda” indireta, mas pelo próprio resultado do jogo do alvinegro (Treze 4 x 2 Auto Esporte). Não esqueçamos de que um empate da equipe trezeana classificaria o Campinense e esse era um dos motivos pelos quais entrei em campo para VENCER.

JAMAIS faria diferente! “Abrir jogo?” Para um profissional como eu, é impensável. Cada um trabalha em prol de si e de objetivos comuns a uma equipe. E o faço com muita seriedade e consciência de agir corretamente.

Naquele domingo, no intervalo do jogo, na vestiária do Campinense, todos os atletas viram um treinador inconformado com a derrota momentânea. E, energicamente, cobrei e corrigi o posicionamento da minha equipe. Não me importavam os outros resultados nem a cobrança de parte da torcida para “perder” o jogo. Entro em campo pra vencer... E não tomaria, naquela oportunidade, nenhuma atitude que viesse, com pouco tempo depois, manchar o meu trabalho nem o de qualquer profissional que estivesse ali comigo. E fiquei triste quando li a afirmação de um jogador: “Depois (na volta para o segundo tempo) eu entrei sem aquele tesão... Eu não tô nem doido de fazer gol nesse jogo”. Vi, nesse caso, um “profissional” medroso, que não teve uma postura ética de alguém que assume seus atos, mesmo contradizendo sua torcida.
Qualquer torcedor, apaixonado, teria o direito de pedir o que fosse em nome de uma rivalidade entre dois times. Porém, uma equipe profissional tem de agir, sempre, com profissionalismo e respeito ao trabalho que faz.

Naquele domingo, eu vivi a minha derrota e a dor de não ter sido compreendido por quem queria “abrir jogo”. Será que o profissional que pensou nessa possibilidade também não pensou na possibilidade de manchar sua carreira pro resto da vida? Será que alguém também pensou nas imputações criminais ao se “manipular” um jogo de loteria esportiva? Dois jogos do Campeonato Paraibano (Souza x Nacional e Campinense x Desportiva) eram os jogos 10 e 11, respectivamente, do concurso 261 da Loteca.


Vale salientar que até o término do meu compromisso com o Campinense, não havia, de minha parte, acerto nenhum com outro time. E até houve sondagem de outras equipes, mas do Treze, não. O Treze também soube respeitar o profissional que estava no seu comando técnico. Minha vinda para o alvinegro só foi acertada na segunda-feira, dia 23 de abril. Desminto, portanto, o que, levianamente, comenta-se: não me foi oferecido nenhum dinheiro (50 mil reais? 30 para jogadores? 20 para comissão?). Por que o Treze pagaria por um resultado que eu buscava, naturalmente? Eu queria classificar o Campinense e precisava da vitória! Com um “prêmio” desse, eu não precisava arriscar mais nada... Talvez minha opção fosse descansar e esperar a próxima temporada.

Aceitei o desafio de buscar o tri-campeonato alvinegro (e meu tetracampeonato paraibano) com a consciência do dever cumprido do outro lado; com a naturalidade de qualquer profissional que, em não tendo mais compromisso com outro time, estava aberto à negociação com qualquer equipe. Por que não aceitaria? Por receio de me julgarem por nada de errado que cometi? Não sofro influência de opinião de apaixonados, estejam eles onde estiverem. Sou pro-fis-sio-nal!!! E não cabe também presumir qualquer atitude indelicada de uma diretoria que conheço, com a qual já trabalhei, que age com honestidade, respeito e seriedade. E que, por já me conhecer também, sabe da minha postura profissional. Para quem tiver dúvida sobre nossa negociação financeira, abro a minha intimidade e dou o direito de checar, junto à diretoria financeira, recibo assinado, com valor e data de recebimento.

A quem calunia, difama... cabe um processo judicial. Vai recebê-lo! Pela incompreensão de alguns, só me resta lamentar e dizer que continuarei trabalhando com a dedicação de sempre e, sobretudo, com a consciência tranqüila.

Maurício Simões

No AES

Notícia publicada no site Agora Esportes:

Junior Cearense “solta o verbo”

WÊNIA BANDEIRA
REDAÇÃO AGORA ESPORTES

Campina Grande, PB – O volante do Campinense, Junior Cearense, “soltou o verbo” nesta sexta-feira 27. De acordo com o jogador, a vitória do Campinense sobre a Desportiva Guarabira foi tramada pelo Treze. Em entrevista exclusiva ao Portal Agora Esportes, o atleta garantiu
que Maurício Simões, então técnico do Campinense, recebeu alguma coisa em troca da vitória e da ajuda dada ao Treze para que o alvinegro se classificasse para as semifinais. Junior informou que na quinta-feira 19, que antecedeu o dia do jogo, Luiz Carlos, Auxiliar Técnico, falou que se não fosse para classificar o rubro negro era pra cair os três grandes, ou seja, Treze, Botafogo e Campinense.

De acordo com o jogador, já no sábado, véspera do jogo, o discurso mudou. “Ele disse que agente tinha que ganhar porque ficaria feio para a gente e ficaria difícil para conseguir trabalho depois. Que a gente é profissional e que tinha chance ainda.
Então ele mudou muito rápido de idéia”, declarou. Cearense disse também que ouviu dentro do Campinense que havia sido dado dinheiro para a toda a comissão técnica.
Emanoella Callou/AESCampinense em campo após 20 minutos de atraso para troca de camisas
“Falaram que o Treze já tinha acertado antes do jogo R$ 40 mil para Simões. Eu não vi o dinheiro, mas é o que fiquei sabendo”. Segundo o volante, só o fato de Maurício ter saído do Campinense direto para o Treze já é algo muito sério. “Ele ter ganho o emprego no Treze com certeza foi prêmio pela vitória do Campinense.

Eu mesmo, por profissionalismo, só iria para o rival no mínimo um ano depois”. Ele completou dizendo que com Simões ele não joga mais. “Daqui a um ano se eu for chamado para o Treze, vou saber primeiro se o Campinense tem interesse em mim.

Se não vou saber se é Simões que está treinando. Com ele eu não trabalho nunca mais”.
Emanoela Callou/AES
Simões; lágrimas de crocodilo?


Junior salientou que se decepcionou com o treinador. “Eu me decepcionei com Simões por ele estar no Campinense e no mesmo dia à noite dispensaram Arnaldo Lira no Treze e chamaram Simões. Ele sai da nossa equipe e vai pra a rival? Isso ta mal explicado”.

Junior Cearense lembrou ainda das lágrimas do professor depois da partida. “No fim do jogo ele chorou e agradeceu jogador por jogador pela vitória. Isso tudo é muito estranho”.

O atleta deixou claro também que não fez parte da negociação. Ele garantiu que se alguém tivesse falado que era pra perder o jogo, ele não jogaria e que só está falando sobre isso porque falaram que ele, Stênio e Junior Ferrin teriam recebido R$ 10 mil para ganhar o jogo.

“Eu saí escondido por que não podia andar na rua, com a torcida com muita raiva dos jogadores e nós não ganhamos nada. Eu fui ameaçado de morte por torcedores. Tive que voltar para Fortaleza escondido”.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Critério

É um equívoco esse critério de indicação para o segundo representante na Copa do Brasil na Paraíba.

Acaba premiando a terceira equipe.

Nos outros estados é realizada uma Copa para definir o segundo representante. É até uma forma de manter os desclassificados do Estadual em atividade.

A FPF junto com os clubes deveriam repensar esse critério.

O problema é que nas reuniões do arbitral faltam cabeças pensantes.

Os dirigentes parecem lagartixas. Só fazem balançar a cabeça com as sugestões (ou seriam imposições?) de Rosilene Gomes.

Fora

Pelo andar da carruagem o Campinense não vai nem ficar com a vaga na Copa do Brasil.

É que se Treze e Atlético mantiverem a vantagem e chegarem a final do turno, a vaga ficaria com o Sousa, que tem a melhor pontuação na classificação geral.

Explica-se: Treze ou Atlético decidiriam o campeonato contra o Nacional.

O Nacional e o campeão do segundo turno já teriam vaga na Série C. O campeão paraibano também ficaria com vaga na Copa do Brasil.

O regulamento diz que o clube melhor colocado, desde que não seja campeão nem do primeiro e nem do segundo turno, fica com a outra vaga na Copa do Brasil.

Nesse caso é o Sousa.

Falação

Em entrevista depois da partida o técnico Maurício Simões (Treze) disse que se o Sousa quiser ganhar no “bocão” vai ter que brigar com ele.

É um recado direto para Aldeone Abrantes, presidente do time sertanejo.

Simões sentiu no segundo turno pelo Campinense o clima de um jogo do Marizão. Por isso deu logo um recado para intimidar Abrantes.

Aldeone afirmou que se o título do Paraibano for decidido dentro de campo, o Sousa não teme nem Treze, nem Atlético e muito menos o Nacional.

Deu a entender que o futebol paraibano é decidido nos bastidores.

Já ouvi muitas coisas a respeito disso. Falaram até de uma fita que um diretor do Treze ameaçou (só fez ameaçar) revelar.

Porém ninguém denuncia, nem prova nada.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Na segundona cearense

Dois jogadores do Campinense devem disputar a Segunda Divisão do Campeonato Cearense.

O meia Júnior Cearense e o atacante Stênio estão negociando com o Horizonte.

Júnior está praticamente certo.

Já no caso de Stênio o impasse está no salário.

O clube não quer pagar mais que R$ 2 mil.

Revolta

Os torcedores do Campinense encontraram culpados para a má campanha do time.

Um deles é o ex-diretor de futebol, Renato Cunha Lima, que andou discutindo com dirigentes e membros da antiga comissão técnica.

Prova disso é que já existe um movimento para mudar o nome do estádio “O Renatão”.

Alguns torcedores até já arrancaram a placa que tinha o nome do ex-.presidente.

E como aconteceu em 2004, a história ganha conotações políticas, que deve ter o desdobramento nas eleições municipais do próximo ano.

De primeira

O presidente do Campinense Carlos Lira me confirmou hoje que vai renunciar o mandato provavelmente no início de julho.

A intenção é antecipar as eleições e dar tempo a nova diretoria para trabalhar para a próxima temporada.

A saída de Lira era uma certeza. Ele já vem sendo muito criticado nas últimas temporadas.

O caminho está aberto para quem quiser assumir o clube.

Em atraso

Mesmo com a boa campanha do Campeonato Paraibano, os jogadores do Nacional não estão 100% satisfeitos.

É que o presidente José Ivan ainda não pagou os R$ 40 mil de bicho pela conquista do primeiro turno.

Até a última partida contra o Sousa os jogadores não estavam concentrando como uma forma de reinvindicar.

Ivan vai ter que resolver esse problema rápido para não correr o risco de ver o campeonato escorregar pelas mãos.

Negação

Os jogadores do Campinense negam de pés juntos que não receberam gratificação do Treze para ganhar a partida contra a Desportiva Guarabira.

Difícil vai ser convencer a torcida.

Principalmente porque no ano passado, o Treze (já classificado) levou um time reserva para enfrentar o Botafogo, pelo Paraibano.

Na época, o Campinense precisava de uma vitória do Treze para se classificar.

A verdade é que essa história vai ficar o dito pelo não dito.

Alguém lembra daquele jogo que o Campinense perdeu por 6 a 1 do Botafogo depois de ter ganho aqui em Campina Grande por 3 a 0.

Logo depois surgiram acusações de surborno. O zagueiro Silvio foi acusado de receber dinheiro do Botinha.

Em seguida surgiu a versão de que o massagista teria colocado “algo estranho” na água para dar sonolência nos jogadores.

E nada foi provado. É o que deve acontecer com a história do jogo de domingo.

No futuro todos vão lembrar que os jogadores foram profissionais porque não abriram o jogo para prejudicar o rival.

Muito barulho...

...por nada.

O amigo Daniel Brito exemplificou bem no post anterior o caso dos jogadores do Campinense na Micarande relatado aqui.

Ouvi entrevistas de jogadores chateados com a divulgação. É como se eles estivessem se culpando por um crime.

Da mesma forma que divulgamos que eles estavam numa festa divulgaríamos também se estivessem numa obra de caridade, por exemplo.

Até porque todos estavam de folga e fazem da sua vida o que quiserem. Cada um é responsável pelos seus atos.

Em nenhum momento chegamos a afirmar que o mau desempenho do time tinha relação com a Micarande. Afinal a festa só durou quatro dias.
E há mais de um mês que a equipe vinha jogando mal.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

A paixão é cega

Por Daniel Brito

Responda rápido:

qual sua reação ao encontrar um deputado ou senador, eleito pelo seu voto, tomando cachaça em um dos bares da cidade em uma noite de terça-feira, por exemplo?

Se você é um eleitor politizado, pode sentar-se ao lado dele e conversar sobre a atuação do parlamentar na Câmara ou cobrar este ou aquele projeto de interesse da comunidade. Se você é daquele tipo adulador, vai tirar foto com ele, fará de tudo para ser visto ao lado do político e, no final, ainda pedirá um trocado para "inteirar o leite dos mininos".

Agora, se você cruza com um jogador de futebol (do seu time do coração) tomando cerveja em uma festa popular, sua reação é:

1) Puxar conversa com ele, tirar fotos, pedir autógrafo e ainda brindar com ele por ter tido o prazer de encontrá-lo à paisana?

2) Chegar reclamando por ele estar bebendo, quando deveria estar cuidando da saúde?

É curioso como o futebol cega o torcedor. Ele fica mais preocupado com o jogador que bebeu do que com o político embriagado. Como se futebol fosse mais importante que qualquer coisa no planeta e o jogador fosse uma pessoa acima do bem e do mal que não pode ter nenhum tipo de regalia.

Beber cerveja e curtir carnaval fora de época é pecado mortal aos olhos do torcedor. "O time está mal no campeonato porque ele enche a cara todas as noites", resmuga a maioria cega. Então só se bebe quando o time está na liderança da competição?

Coisa semelhante acontece quando o jogador deixa o time por falta de salários. Gente que não sabe nem escreve o nome direito enche a boca para chamar o atleta de mercenário. Ora, se você trabalha e não recebe salários, você não pode largar o emprego?

Pode.

Mas jogador de futebol não pode!

Está na hora de acabar com essa história de jogador não poder curtir a vida. Ele pode, sim. Deve, aliás. Não cabe à torcida ou à imprensa se intrometer na vida pessoal do atleta.

Se os hábitos noturnos estão afetando o desempenho do jogador dentro de campo, não adianta apelar ou partir para a crítica descabida. Deixe que a inteligência do treinador tire o cachaceiro do time titular. Se o treinador não for inteligente, então vá se queixar ao presidente do time (que geralmente, não entede muita coisa de futebol).

quarta-feira, 18 de abril de 2007

De Natal

Conversei com dirigentes do ABC para saber se realmente Gil teria recebido uma proposta concreta do clube potiguar.

O supervisor de futebol, Kleber Romualdo, não ficou sabendo da negociação com o jogador raposeiro. E acrescentou que se o clube fosse mesmo contratá-lo a primeira coisa que o presidente Judas Tadeu faria era informá-lo.

Em seguida conversei com Judas Tadeu. Ele me disse que teve um contato preliminar com o volante há pouco mais de um mês.

Porém tudo parou nesse primeiro contato.

Segundo Tadeu na hora da conversa ele se sentiu como se estivesse negociando com Ronaldinho Gaúcho devido as exigências do volante.

Ele ainda disse que o salário pedido era fora da realidade do futebol potiguar.

Tudo não passou de uma sondagem. Proposta concreta, como disse Gil em entrevista, não existiu.

E só uma correção: os jogadores ficaram chateados com o salário pago a Maurício Cabedelo, que ultrapassa o teto estimulado pelo clube. O ciúme não foi em relação a Paulinho Kobayashi como divulguei aqui.

O aumento veio para evitar maiores problemas.

Mas não resolveu.

Mordomia

Mesmo com a péssima campanha no segundo turno o Campinense teve uma concentração digna de um grande clube do futebol brasileiro.

O time ficou concentrado para o jogo contra o Esporte de Patos no Garden Hotel, o único cinco estrelas da Paraíba.

Sei não, mas acho dinheiro jogado fora. A diretoria deveria ter guardado para pagar os jogadores caso o time encerre as atividades no próximo domingo, o que provavelmente acontecerá.

Visita

Na última sexta-feira o meia Rabicó do Treze passou na concentração do Campinense para se encontrar com o zagueiro Carlinhos.

Os dois, que jogaram juntos no Fortaleza, foram dar uma volta na cidade, pois estavam suspensos da rodada do fim de semana.

Uma visita como essa era impossível de acontecer há alguns anos quando a rivalidade entre Galo e Raposa extrapolava os limites do campo.

Era numa época em que os dois times eram formados por jogadores pratas-da-casa, que tinham identidade com o clube.

Perder um clássico signficava passar uma semana dentro de casa escondido com vergonha.

Hoje em dia os jogadores são de outros estados. Passam um tempo por aqui e depois vão embora.

São os novos tempos do futebol.

Isenção

Os jogadores Maurício Gaúcho e Gil classificaram como boatos as notícias divulgadas aqui no blog. É o direito de resposta.

Ameaçam inclusive processar o Esportes na Rede pela divulgação.

Antes de qualquer coisa é preciso esclarecer que as notícias foram colhidas junto à fontes e testemunhas. A lei não me obriga a divulgá-las.

Porém todas estão à postos. E se precisar vão aparecer para confirmar as informações.

Ser ameaçado de processo é o preço da isenção.

Mesmo com todas as ameaças não mudaremos nossa linha, que é sempre se pautar pela verdade.

Reafirmo o que já disse aqui anteriormente: a verdade dói.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Ponte

Não é de hoje que muitos jogadores vêm para o Campinense pensando em jogar no Treze.

Tem sido algo comum nos últimos anos. Até pela estrutura que o Galo oferece atualmente.

O atacante Stênio e o volante Júnior Cearense revelaram numa lan-house (uma mosquinha ouviu e me contou) que tinham vindo para o Campinense para fazer uma ponte para o Treze.

Júnior inclusive chegou a afirmar no final de semana que estava de malas prontas para o Treze.

Não sei se a diretoria alvinegra manteve algum contato com esses jogadores. Mas certamente eles serão indicados por Arnaldo Lira.

E se andam dizendo por aí é porque já conversaram com o treinador.

Micarande

Fernandes, Diogo, Baiano e Jefferson foram expectadores privilegiados na Micarande.

Na quinta-feira, acompanharam toda a festa da Pousada JK, que fica ao lado do Parque do Povo.

Os torcedores que olharam pro alto o viram os jogadores.
E a festa (possivelmente) não foi regada à Coca-cola.

O zagueirão Maurício Gaúcho ainda deu esticadinha na sexta-feira saindo em um bloco.

A turma esqueceu que em Campina Grande ninguém se esconde.

Intrigas

Não é de hoje que abordo aqui no blog as panelinhas que existem dentro do Campinense.

Muitos jogadores não se batem. A união do primeiro turno há muito tempo não existe mais.

Só para ilustrar: Dida e Jailson não se falam. Nenhum dos dois mostrou profissionalismo na hora da disputa pela posição de titular.

Um grupo de jogadores se chateou com a chegada de Maurício Cabedelo.

Gil ameaçou ir embora quando soube que Paulinho Kobayashi viria. O volante não adimitia um jogador vir ganhando mais.

A diretoria aumentou o salário de Gil em mil reais.

Nem assim o time voltou a jogar o futebol do primeiro turno.

Dois lados

A diretoria do Treze cometeu muitos erros no primeiro turno. Mas teve capacidade para se reorganizar. Contratou um treinador experiente e deu carta branca para dispensar e buscar reforços.

O trabalho em conjunto deu resultado.

Já o Campinense aparentemente não cometeu muitos erros, pois o time chegou às semifinais.

Porém na hora de tomar as decisões preferiu apostar numa equipe que mostrou incompetência ao perder a classificação em casa.

Manteve o mesmo elenco e o resultado foi negativo.

São os dois lados dos erros cometidos por Galo e Raposa.

Só que o alvinegro soube dar a volta por cima.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Entrevista

Esta semana entrevistei o meio-campista Gaibú, que nas entrelinhas deixou transparecer que o problema no Treze no primeiro turno era a falta de união.

- Gaibú, além de muito trabalho qual fator contribuiu para a reviravolta do Treze?

- A união. Sem dúvida a união.

- Quer dizer que o elenco agora é mais unido?

- Sem dúvida. As pessoas que chegaram entenderam bem o que é vestir a camisa do Treze.

Para um bom entendedor poucas palavras bastam.

Estatistíca

A volta de Dida ao gol do Campinense era uma questão de tempo.

O antigo ídolo do passado, Jailson, não correspondeu às expectativas.

Demonstrou nos jogos muito insegurança.

Nos seis jogos que esteve como titular sofreu gol em todos. Foram nove. Uma média de 1,5 por partida.

Já Dida no primeiro turno disputou 10 jogos e sofreu apenas 5 gols.

Contra números não há argumentos.

Projeto

O empresário Flávio Almeida (ex-presidente do Treze) está com um projeto em parceria com o Fortaleza e o América de Natal.

Os dois clubes recebem os melhores jogadores da Hungria ou Croácia, na faixa etária de 16, 17 anos. Todos convocados pelas seleções sub-20 de seu país.

No Fortaleza está o volante Andras, de 18 anos, que é húngaro.

No América de Natal estão o volante Gabor e zagueiro Artur, também húngaros.

A idéia é valorizar os jogadores junto ao mercado Europeu.

Por dar oportunidade a esses garotos, as equipes têm direito a 30% na negociação de algum deles.

Andras, por exemplo, tem o passe fixado em 3 milhões de Euros. Se for negociado, o Fortaleza embolsa um milhão de Euros.

Nada mal.

A parceria vai ser levada a outros clubes do Nordeste.

Detalhe: a Paraíba vai ficar fora.

Alguns clubes vão deixar de ganhar uma boa grana.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Explicação

Peço desculpas aos leitores deste blog por não ter explicado antes. Mas desde a semana passada os comentários serão moderados.

Não é uma forma de censura. Críticas e opiniões contrárias às postadas aqui serão publicadas sem nenhum problema.

Porém essa medida tem o objetivo de evitar que alguns anônimos desrespeitem o autor do blog e também os leitores.

Fatos como esse aconteceram semana passada.

Um leitor anônimo passou a fazer ataques pessoais ao autor deste blog. Críticas descabidas que tinham apenas o intuito de denegrir a minha imagem.

O motivo dessa raiva, confesso que não sei explicar. Mas acredito que seja alguém que tenha se incomodado com as verdades que publicamos.

Tudo começou no post que tratava das “panelinhas” que existiam dentro do Campinense.

Isso revoltou o anônimo que passou a questionar (com ataques pessoais) meu posicionamento.

Como o tempo é o senhor da razão ele encarregou-se de mostrar que as notícias postadas aqui não são baseadas em fofocas de orkut. Muito pelo contrário. São checadas com as fontes.

Tudo que havia sido relatado anterioramente aqui foi dito pelo agora ex-técnico Suélio Lacerda. Uma prova de que tínhamos razão. A verdade incomoda, mas tem que ser dita.

O interessante é que o anônimo (depois de ver os acontecimentos desenrolarem) não apareceu mais.

As críticas descabidas não mudarão a proposta deste humilde blog, que é trabalhar com a verdade.

E estamos abertos à críticas e sugestões.

Agradeço aos leitores que passaram a ler este blog com o objetivo de ser informar melhor sobre os bastidores do nosso futebol, pois o intenção é contribuir (falando a verdade) para que nossos clubes cheguem ao lugar que merecem: a Série A do Brasileiro.

Abraços.

E conto com os comentários de vocês.

Antecipado

Como eu já tinha adiantado ontem aqui Suélio Lacerda soltaria o verbo caso deixasse a comissão técnica do Campinense. Não deu outra. O treinador abriu o jogo acusando Renato Cunha Lima de trabalhar contra o clube. As atitudes de Renato também já haviam sido relatadas neste espaço. Quem leu o Esportes na Rede ficou sabendo de tudo antes da maioria. Já havíamos antecipado as “picuinhas” que estavam acontecendo dentro do clube. A informação com credibilidade faz a diferença.

Abaixo republico trechos da entrevista de Suélio Lacerda no programa Debate na Caturité que foi publicada no site Futebol da Paraíba:

"Tenho amigos de arquibancada, amigos meus de confiança que viram o que esse cidadão fez, o cara chegou até a chorar vendo ele trabalhar contra, torcendo contra, aí é fácil ir no microfone e falar de amor".

"Quando ele fala que não tem nada pessoal, que não tem rapaz, quando você veste uma camisa, você tem que vestir mesmo. Amigos meus me ligaram depois do jogo do Sousa, indignados com a forma como esse dirigente que tem o nome do estádio que ele mesmo lutou, brigou para fazer aquilo ali, torcendo contra, trabalhando contra”.

“Agora as pessoas sabem, os verdadeiros raposeiros e as pessoas conscientes sabem do meu trabalho, sabem do que eu fiz pelo Campinense, sabem da minha dedicação, da minha doação, eu saio do Campinense com a cabeça erguida e de consciência tranqüila”.

“Cada dia que passa é você trabalhando com pressão, com fofocas, cada dia que passava e você chegava ao clube tinha uma situação diferente, isso acumula, começa a contaminar o grupo que ficou um tanto desestabilizado, por saber que tinham pessoas trabalhando contra, interferindo com mentiras, com inverdades, com conversas, e tudo contribuiu para isso”.

“Eu acho que essas pessoas, o próprio dirigente que falou aí que ama, como um romântico, deixe o clube. O clube é maior do que tudo, como ele mesmo falou, e é uma bandeira da Paraíba, no cenário nacional, tem uma torcida que é maravilhosa, eu acho que o Campinense tem que dar uma guinada, pois se continuar assim não vai ganhar nada”.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Vem bomba

Há cerca de duas semanas (depois da desclassificação para o Sousa) Suélio Lacerda ameaçou deixar o comando do Campinense.

Não só pela desclassificação, mas principalmente por causa das "picuinhas" dentro grupo.

Na época, ele garantiu que iria sair mas abriria o jogo sobre tudo o que está realmente acontecendo na Raposa.

Mais uma vez Suélio está na corda bamba.

Acredito que se Lacerda deixar o time vai abrir o jogo.

Somente assim os torcedores ficaram por dentro dos bastidores do rubro-negro.

Eu, aqui no blog, já dei algumas pinceladas do que está acontecendo no alto da Bela Vista.

Porém vamos esperar pela voz de Suélio. Se é que o treinador vai ter coragem de abrir o jogo.

domingo, 1 de abril de 2007

Difícil

Na desclassificação para o Sousa no primeiro turno, jogadores e diretoria pediram a permanência de Suélio Lacerda no comando do Campinense.

Mas a derrota para o Atlético deixou o treinador em situação delicada.

Não será nenhuma surpresa se até quinta-feira, dia do jogo contra o Nacional, houver mudança na comissão técnica.

A não ser que a diretoria vá esperar o Clássico dos Maiorais.

O problema é que se perder para o Treze, a Raposa ficará distante da classificação.

Sumiu II

Ainda sobre o sumiço do futebol do Campinense é evidente a queda de rendimento de alguns jogadores.

Stênio tenta driblar os adversários, mas não tem tido sucesso. Passa todo o jogo correndo de um lado para outro sem produzir nada.

Já Fernandes merece ir pro banco.

Depois que disseram que o Santa Cruz-PE estava interessado nele, o jogador se mascarou.

É uma prova den que é um jogador de mentalidade pequena.

E do jeito que vai Fernandes não chega a lugar algum.

Pior para os empresários que investiram R$ 50 mil nele.

Sumiu

Admito que pode até não ser uma panelinha que existe dentro do Campinense. Mas a verdade é que o futebol da equipe desapareceu.

Na realidade, a Raposa só jogou um futebol envolvente até a partida contra o Treze.

De lá pra cá, o time só fez cair de produção.

Se o problema não for panelinhas é falta de qualidade mesmo.

Quer dizer: o time enganou os torcedores nos cinco primeiros jogos.

Sem vontade

Pelos relatos dos colegas que estiveram em Cajazeiras pior que a derrota do Campinense foi a postura da equipe.

Todos foram unânimes em afirmar que o elenco não demonstrou nenhuma raça.

Eles ainda acrescentaram que muitos jogadores andaram dentro de campo, dando a entender que algo está errado.

Na semana passada postei aqui no blog que há problemas dentro do elenco raposeiro.

Dois leitores disseram que eu me baseava em fofocas e fazia previsões, o que não coisa de jornalista.

Mais uma vez o tempo mostrou que eu tinha um pouco de razão.

O problema é que muitos não aceitam (ou não querem ver) o que está acontecendo nos bastidores.

Como também disseram: bola pra frente.

Pra pior

Diferente do seu rival, o Campinense mudou para pior.

As mudanças feitas por Suélio Lacerda (principalmente na defesa) deixaram o time muito vulnerável.

A Raposa sofreu em todos os últimos sete jogos. Foram nove ao todo.

Pra quem passou 540 minutos no primeiro turno a coisa ficou feia.

Pra melhor

Não há dúvida que o Treze é outro time neste segundo turno.

As modificações (dispensas e contratações) feitas por Arnaldo Lira estão surtindo efeito.

Nos dois últimos jogos foram duas vitórias contra Atlético (3 a 0) e Esporte (4 a 0).

O Galo mudou para melhor.

Cingano do futebol

O atacante Túlio Maravilha, atualmente disputando o Campoeonato Goiano pelo Canedense, de Senador Canedo, poderá ser a principal atração do futebol piauiense.

Túlio está sendo anunciado como o novo reforço do Flamengo de Teresina. Túlio está jogando na Canedense garças a Federação Goiana de Futebol que paga os salários do jogador.

Com 37 anos, Túlio tem jogado em todos os tipos de equipes do Brasil e na temporada passada chegou a atuar até na Terceira Divisão de Goiás. Mas marcou época em vários times, principalmente no Botafogo-RJ, onde é um dos maiores ídolos da história.

Túlio Maravilha receberá R$ 30 mil mensais e o presidente do Flamengo, José Everaldo Cunha, garante que o jogador poderá ser apresentado na próxima semana, fazendo a estréia no dia 18 de abril contra o Parnahyba, atual campeão piauiense.

É muito dinheiro pra um jogador em fim de carreira.

Vitória

Maurício Simões é um especialista nos campeonatos estaduais da Paraíba e de Sergipe.

O treinador assumiu o Pirambu esta semana e a equipe goleou o Amadense por 5 a 0.

Com o resultado a equipe mantém as chances de classificação para o quandragular.

Light

Celso Teixeira, ex-técnico do Treze, adota uma postura
mais light.

Bastante temperamental e nervoso Teixeira arrumou confusão por onde anda.

Nesse retorno ao futebol alagoano, onde conquistou o primeiro turno com o Coruripe por antecedência, Celsinho só brigou uma vez com a arbitragem.

Eu já havia percebido na passagem por Campina ano passado que Teixeira estava tentando ter um bom relacionamento com todos.

Não sei até quando vai o Celsinho “paz e amor”.